BLACK METAL
Primordios do black metal
A primeira geração do black metal refere-se às bandas dos anos 80 que influenciaram a sonoridade e formaram um protótipo para o gênero.
O termo "black metal" foi cunhado pela banda inglesa Venom cujo nome foi retirado de seu álbum Black Metal lançado em 1982. Apesar do álbum ser considerado thrash metal pelos padrões modernos, apresentava mais temas e imagens centradas no anticristianismo e no satanismo do que qualquer outro da época. Os membros do Venom costumavam adotar pseudônimos, uma prática que se tornou comum entre vários os músicos do black metal.
Outra banda pioneira do black metal foram os suecos do Bathory, liderada por Thomas Forsberg (sob o pseudônimo de Quorthon). A banda apresentou este estilo em seus primeiros quatro álbuns, porém no início da década de 1990 tornou-se pioneira do estilo que hoje é conhecido como viking metal.King Diamond e Sarcófago teriam sido os primeiros músicos da cena a utilizarem o "corpse paint".[1]
bandas nos anos 70 que fizeram referência ao lado obscuro da vida não são enquadradas neste estilo, porém influenciaram bandas precursoras do gênero. Alguns consideram que as bandas precursoras fizeram parte da primeira onda do black metal, sendo alguns dos álbuns mais significativos desta onda: Black Metal - Venom, The Return e Under the Sign of the Black Mark - Bathory, Melissa - Mercyful Fate, Apocalytic Raids - Hellhammer e Morbid Tales - Celtic Frost.
Diversas bandas desta mesma época como Slayer, Possessed e Destruction temas satânicos em suas letras, embora suas sonoridades fossem bem diferentes do black metal. Estas bandas ajudaram a forjar a base do que viria a ser o black metal moderno que passou a existir de forma mais sólida a partir da segunda geração do black metal.
Início dos anos 90 (segunda geração do black metal)
O estilo teve um grande crescimento no início dos anos 90 com a chamada "segunda onda de Black Metal". O ano de 1991 viu os lançamentos dos primeiros discos dessa leva: Worship Him do Samael; o EP Passage to Arcturo do Rotting Christ e Oath of the Black Blood do Beherit.
Foi depois desses lançamentos que bandas da Noruega como Burzum, Darkthrone, Emperor, Mayhem e Immortal contribuíram para tornar o black metal moderno conhecido por todo o mundo. Suas letras falavam de temas pagãos, satânicos, anticristãos e ocultos em geral. Além do aspecto musical, as bandas retomaram o uso das pinturas faciais que passaram a ser chamadas de pinturas de guerra ("warpaint") ou mais comumente "corpse paint". Alguns dos álbuns deste período foram:Fuck Me Jesus do Marduk, Det Som Engang Var e Filosofem do Burzum, A Blaze In The Northern Sky do Darkthrone, Pure Holocaust do Immortal, De Mysteriis Dom Sathanas do Mayhem e In The Nightside Eclipse do Emperor.
Na época de 1991 a 1994 ocorreram na Noruega fatos polêmicos ligados ao black metal como queima de igrejas, assassinatos e violações de túmulos, que indiretamente contribuíram para a divulgação do gênero pelo mundo. Nesta mesma época começam a ser criados inúmeros subgêneros do black metal.
Do final dos anos 90 até hoje (terceira geração do black metal)
black metal norueguês
As mais proeminentes figuras da original cena da Noruega foi Øystein Aarseth, mais conhecido como Euronymous, o guitarrista da banda Mayhem, e Varg Vikernes, único músico do Burzum, precursores da cena black metal na Noruega. A cena era profundamente anticristã, e procurava remover o cristianismo e outras religiões não-escandinavas da cultura norueguesa. A maior parte deste movimento foi dirigida pelo "Inner Circle", um grupo formado por Aarseth, Varg e alguns outros amigos próximos, cuja sede era o sótão da loja de discos de Aarseth, chamada de "Helvete" (ou Inferno). A loja incluía um estúdio de gravações, e foi aí que foram gravados os discos do Mayhem, alguns do Burzum e de outras bandas de black metal que assinaram com o selo de Aarseth, chamado Deathlike Silence Productions. Ele só assinava contratos com bandas que, segundo suas próprias palavras, "encarnavam o mal em seu estado mais puro".
Durante este tempo na Noruega diversas igrejas foram queimadas. O "Inner Circle" foi acusado e não reivindicava estes atos, reclamando que o seu objectivo era inspirar seus seguidores a perpetuar o orgulho escandinavo e não deixar que suas origens fossem esquecidas. A mais famosa das igrejas queimadas foi a de "Fantoft Stave", queimada por um membro do "Inner Circle" com ajuda de Varg Vikernes (também conhecido como Count Grishnackh) da banda Burzum. Os entusiastas do black metal também começaram a aterrorizar outras bandas de death metal que tocavam no país e nos países vizinhos.
A cena black metal ganhou uma grande repercussão na mídia quando o vocalista da banda Mayhem, Per Yngve Ohlin, que adotava o pseudônimo "Dead", cometeu suícidio em Abril de 1991 com um tiro de espingarda na cabeça, depois de ter cortado os pulsos e garganta. Devido o seu grande senso de humor mórbido, deixou escrito: "Desculpem pelo sangue". Seu corpo foi descoberto por Aarseth, que em vez de chamar a polícia, foi correndo para a loja mais próxima comprar uma câmera e tirou fotografias do cadáver. Uma dessas fotografias serviu de capa para o álbum Dawn of the black hearts, do Mayhem. Boatos dizem que Euronymous possuía fragmentos do crânio de Ohlin e que ingeriu pedaços de seu cérebro.
O "Inner Circle" foi mais exposto na mídia quando, em 1993, Vikernes assassinou Aarseth em sua casa, com 23 golpes de faca na cabeça e nas costas. Vikernes foi setenciado a 21 anos de prisão e desde então distanciou-se da cena black metal, escrevendo extensos artigos sobre a história do Burzum. Varg Virkenes, em seus artigos recentes, deixa claro que a música do Burzum não é mais black metal e não tem nenhuma ligação com o satanismo. Entretanto, a sonoridade do seu último álbum Belus é semelhante à dos anteriores, com excepção da parte vocal.
Características musicais
As canções de black metal costumam apresentar uma ou mais das seguintes características:
Utilização de tons menores visando à criação de atmosferas musicais sombrias, frias, obscuras e melancólicas.
Guitarras rápidas usando a técnica de palhetadas em tremolo.
Baixos com uso de pedal de distorção.
Letras de cunho anticristão ou ligadas ao Paganismo, Satanismo, Mitologia e Ocultismo em geral. Existem ainda bandas em que as letras são ligadas ao Niilismo, Anti-Humanismo, algumas até mesmo à Depressão, Suicídio ou doenças mentais. Vale notar que bandas como Deicide, Immolation e Slayer possuem algumas músicas com letras referentes a alguns desses temas, porém estas bandas são consideradas respectivamente bandas de Death Metal (Deicide e Immolation) e Thrash Metal (Slayer).
Bateria rápida e agressiva, geralmente usando a técnica de "blast beats". A bateria também pode assumir uma sonoridade mais seca e vagarosa de forma a criar diferentes atmosferas para a canção.
Os vocais geralmente são guturais e agudos, mas existem muitas bandas que utilizam estilos vocais bastante variados, ainda que sempre "rasgados".
Utilização ocasional de teclados, harpas, violinos, órgãos e coros são relativamente comuns, proporcionando à música uma sonoridade de orquestra. As bandas que se utilizam instrumentos "leves" são consideradas bandas de Symphonic Black Metal.
Produção musical limitada e gravação de álbuns com baixa fidelidade. Este expediente é utilizado intencionalmente como uma afirmação contra a canção "mainstream" ou para criar atmosferas diferentes na canção. Este efeito de "subprodução" é obtido cortando-se as freqüências mais altas e as mais baixas, deixando apenas as freqüências médias. Poucas bandas pioneiras do estilo ainda se utilizam de tal recurso, pois sua produção musical limitada era causada principalmente por seus baixos orçamentos.
Outras características
Uma característica notória do estilo é a utilização do "corpse paint", que é uma pintura facial (geralmente em preto e branco) que proporciona à pessoa uma aparência de cadáver em decomposição (corpse, em inglês). A banda Immortal referia-se à sua pintura como uma pintura de guerra com significado diverso do "corpse paint".Utilização de pseudônimos satânicos/obscuros ou não. Os pseudônimos são herança das tribos guerreiras do passado, onde eram usados pseudônimos com o objetivo de amedrontar os integrantes das tribos inimigas. A utilização de pseudônimos no Black Metal foi iniciada pelo Venom, cuja formação original consistia de Cronos, Mantas e Abbadon. Outros exemplos são: Quorthon (Bathory), Nocturno Culto (Darkthrone), Ihsahn (Emperor), Abbath (Immortal), Euronymous (Mayhem), Shagrath (Dimmu Borgir).
Durante os últimos anos da década de 1990, o "black metal" ganhou maior notoriedade na mídia através de bandas como Dimmu Borgir e Cradle of Filth, que possuíam uma sonoridade já afastada dos padrões do black metal. Estas bandas logo começaram a ser consideradas black metal melódico ou symphonic black metal, pelo uso intensivo de teclados e elementos de música clássica.
Os EUA têm uma pequena quantidade de bandas de black metal. O movimento estadunidense de black metal é por vezes chamado de USBM. Esse movimento ainda não ganhou uma forma muito clara, mas os grupos mais conhecidos são Absu, Judas Iscariot e Averse Sefira, todos com fortes influências do estilo death metal.
Estas bandas fazem parte da chamada terceira onda de black metal, que contempla o black metal contemporâneo.
Os EUA têm uma pequena quantidade de bandas de black metal. O movimento estadunidense de black metal é por vezes chamado de USBM. Esse movimento ainda não ganhou uma forma muito clara, mas os grupos mais conhecidos são Absu, Judas Iscariot e Averse Sefira, todos com fortes influências do estilo death metal.
Estas bandas fazem parte da chamada terceira onda de black metal, que contempla o black metal contemporâneo.
História e ideário
ESSE TIPO DE COISA É A COISA + RIDÍCULA Q JÁ VI ME DESCULPEM SE ESTOU OFENDENDO ALGUÉM.
ResponderExcluirO ESTILO ESTILO DE MÚSICA ESTÚPIDO E PATÉTICO SEM A MINIMA MUSICALIDADE!
LUÍS C. ALVES
Serio? sem a minima musicalidade?
ResponderExcluirO q seria musica pra vc?
Quem curte black metal consegue ouvir alem dos barulhos causados pela má produção e dos vocais rasgados, ouve-se a melodia, se vc diz isso com certeza nunca ouviu seven tears are flowing to the river do nargaroth... pura filosofia, mas é difícil tentar fazer alguém como vc entender, se não curte blz, mas dizer que não ha musicalidade, ah vsf...vai estudar musica...
um cara desse que critica um estilo tão puro e tão pesado ,deve ser Emo do cú froxo .
ResponderExcluirum cara desse que critica um estilo tão puro e tão pesado ,deve ser Emo do cú froxo .
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